Ser professor em aldeia indígena envolve diversas formas de conhecimento. É sempre aprender enquanto ensinamos (e geralmente a gente mais aprende do que ensina).
Por que gosto de ler, minhas aulas sempre tiveram um texto como ponto de partida para a produção de outro texto elaborado pelos alunos, seja através de desenhos ou de palavras.
A gente conversa sobre a importância de nos comunicarmos, de conhecermos o outro e sabermos dizer a ele quem somos.
Em 2008, com a ajuda do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), publicamos uma matéria sobre cuidados com o Meio Ambiente, o texto dos alunos foi lido em rádios e editado em duas revistas. Como não tínhamos energia não ouvimos nossa mensagem, mas ficamos contentes em saber que foi comunicada a outras pessoas. Já as revistas... Nossa! Como nós ficamos felizes com elas e como as líamos e mostrávamos às outras pessoas. Conseguíamos, com o recurso que dispúnhamos - a escrita - romper a distância e, usando um meio de comunicação tradicionalmente não-indígena, dizer ao mundo o que as crianças daquela aldeia pensam sobre o Meio Ambiente.
Imagino que a chegada de computadores à escola amplie as possibilidades de letramento dos alunos. Sabendo quem são e utililizando asTICs como recursos para o fortalecimento desta identidade vão consolidar a educação diferenciada que cotidianamente constroem.
Por que gosto de ler, minhas aulas sempre tiveram um texto como ponto de partida para a produção de outro texto elaborado pelos alunos, seja através de desenhos ou de palavras.
A gente conversa sobre a importância de nos comunicarmos, de conhecermos o outro e sabermos dizer a ele quem somos.
Em 2008, com a ajuda do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), publicamos uma matéria sobre cuidados com o Meio Ambiente, o texto dos alunos foi lido em rádios e editado em duas revistas. Como não tínhamos energia não ouvimos nossa mensagem, mas ficamos contentes em saber que foi comunicada a outras pessoas. Já as revistas... Nossa! Como nós ficamos felizes com elas e como as líamos e mostrávamos às outras pessoas. Conseguíamos, com o recurso que dispúnhamos - a escrita - romper a distância e, usando um meio de comunicação tradicionalmente não-indígena, dizer ao mundo o que as crianças daquela aldeia pensam sobre o Meio Ambiente.
Imagino que a chegada de computadores à escola amplie as possibilidades de letramento dos alunos. Sabendo quem são e utililizando asTICs como recursos para o fortalecimento desta identidade vão consolidar a educação diferenciada que cotidianamente constroem.
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